pobre São Pedro, deve estar bastante confuso e indeciso sobre o que fazer com as chuvas no Brasil.
metade da população, a metade mais sofrida e excluída reza todo dia para não chover porque sabe que as encostas vão descer ou a várzea vai ser alagada, e de uma forma ou de outra os barracos vão se encher de água, estragando os poucos pertences cujas prestações ainda estão por vencer.
a outra metade, a parte inserida e empregada, reza todo dia para que chova mais de forma a manter alto o nível dos reservatórios e baixo o preço da energia, evitando possíveis racionamentos de energia elétrica ou mesmo de gás no caso das termelétricas terem de funcionar a todo vapor.
enquanto isso, como escreveu tão bem Marcelo Camelo, vai chover, de novo deu na tv, que o povo já se cansou, de tanto o céu desabar, e pede a um santo daqui, que reze ajuda....
metade da população, a metade mais sofrida e excluída reza todo dia para não chover porque sabe que as encostas vão descer ou a várzea vai ser alagada, e de uma forma ou de outra os barracos vão se encher de água, estragando os poucos pertences cujas prestações ainda estão por vencer.
a outra metade, a parte inserida e empregada, reza todo dia para que chova mais de forma a manter alto o nível dos reservatórios e baixo o preço da energia, evitando possíveis racionamentos de energia elétrica ou mesmo de gás no caso das termelétricas terem de funcionar a todo vapor.
enquanto isso, como escreveu tão bem Marcelo Camelo, vai chover, de novo deu na tv, que o povo já se cansou, de tanto o céu desabar, e pede a um santo daqui, que reze ajuda....
4 comments:
Fernando,
Antes fosse tão simples. Você se esqueceu de uma boa parte ainda mais sofrida e excluída, que vive longe dos centros urbanos e está morrendo de fome com a seca e a falta de assistência do governo.
Nem São Pedro tem sido muito igualitário: chove muito onde não precisaria e não cai um pingo onde precisa cair.
Fernando, antes de ler seu post, li uma reportagem na Veja desta semana que fala justamente sobre isso. O titulo da reportagem é: "Cai da céu, mas pode faltar". Achei interessante, pois fala de como o homem lida com os recursos hidricos, por exemplo, jatos de agua para amenizar o calor em uma vila japonesa (lembrei do hábito de molhar as calçadas nas cidades nordestinas no lugar de apenas varrer) contrapondo-se a seca que prejudica a agricultura. Aonde vamos parar?! Paula Vieira
Chama o Goiabeira Unger!!! Ele quer transpor a água da amazonia para o nordeste, o gelo dos polos para o saara e o Ciro Gomes para Brasília!
O bom, velho e morto Mencken dizia que não há problema complexo que não tenha uma solução simples e errada. usgovenânti nossu oscilam entre a reza pra chover e as transposições bíblicas de água.
É tentador morrer de rir. Mas não consigo.
adorei os 3 comentarios,
me deixaram sem palavras e cada vez mais adorando essa conversa,
abracos,
fernando
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