Eu tinha apenas 26 horas em Tokyo e as 8 primeiras foram muito bem gastas andando pra todo lado do centro da cidade com meu amigo Satoshi Nakamura. Então hoje de manha segui o conselho de John Comazzi e fui até o Tsukiji, o mercado central de peixes. Não podia ter feito uma escolha mais precisa. Amante de pescarias, apreciador de sushi e casado com uma Marteleto, um mercado de peixes em Tokyo era mesmo o meu lugar.
Mas nada podia ter me preparado para o que vi às 7 da manhã deste sábado. Nem as descrições empolgadas do Comazzi chegam aos pés do espetáculo de formas, cores e gentes que formam o Tsukiji. Peças de atum de 50, 70 kilos são transportadas por pequenos carrinhos motorizados que zigue-zagueam pelas estreitas ruelas do mercado que se estende por vários galpões que no tal medem cerca de 300 por 60 metros ou mais ou menos 3 campos de futebol lado a lado. Em outras bancas, atum já congelado é cortado em serras tico-tico. Centenas de outros peixes estavam expostos em caixinhas de isopor ou embalados para entrega. Polvos, lulas, enguias, peixes vermelhos, negros, brancos. Uma profusão de cores e, claro, cheiros pra todo gosto.
O Tsukiji é o tipo de lugar que consegue tirar minha atenção da arquitetura para concentrar apenas nas atividades que se desenrolam ali. Não que eu não tenha olhado para cima e para os lados para entender os galpões mas nesse caso as colunas e telhas são apenas um envelope para algo muito mais importante e excitante que acontece ali dentro. Em nome da arquitetura, vale notar que a iluminação natural é razoável para um edifício tão gigantesco.
Mas por 90 minutos esta manhã eu esqueci completamente da metade forma da arquitetura (também chamada de estrutura ou envelope) para apreciar apenas a metade função, resultado da atividade humana, sem a qual nenhum espaço vale mais do que um amontoado de matéria.
Mas nada podia ter me preparado para o que vi às 7 da manhã deste sábado. Nem as descrições empolgadas do Comazzi chegam aos pés do espetáculo de formas, cores e gentes que formam o Tsukiji. Peças de atum de 50, 70 kilos são transportadas por pequenos carrinhos motorizados que zigue-zagueam pelas estreitas ruelas do mercado que se estende por vários galpões que no tal medem cerca de 300 por 60 metros ou mais ou menos 3 campos de futebol lado a lado. Em outras bancas, atum já congelado é cortado em serras tico-tico. Centenas de outros peixes estavam expostos em caixinhas de isopor ou embalados para entrega. Polvos, lulas, enguias, peixes vermelhos, negros, brancos. Uma profusão de cores e, claro, cheiros pra todo gosto.
O Tsukiji é o tipo de lugar que consegue tirar minha atenção da arquitetura para concentrar apenas nas atividades que se desenrolam ali. Não que eu não tenha olhado para cima e para os lados para entender os galpões mas nesse caso as colunas e telhas são apenas um envelope para algo muito mais importante e excitante que acontece ali dentro. Em nome da arquitetura, vale notar que a iluminação natural é razoável para um edifício tão gigantesco.
Mas por 90 minutos esta manhã eu esqueci completamente da metade forma da arquitetura (também chamada de estrutura ou envelope) para apreciar apenas a metade função, resultado da atividade humana, sem a qual nenhum espaço vale mais do que um amontoado de matéria.
1 comment:
Esse emrcado eu tenho muita vontade de conhecer.
A Vanity fair desse mes tem uma reportagem enorme sobre o mercado. Li que sao leiloados peixes de 150 mil dolares. O negocio la' e' alto nivel!
Bjs,
Le.
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