em 1951 a Lever house projetada pelo escritório SOM redefinia o significado da arquitetura moderna nos EUA, inaugurando o casamento entre modernismo e capitalismo que duraria décadas e se propagaria pelo mundo todo.
sim, nosso MES já era um projeto adulto e um edifício “trocando-de-dentes” quando a Lever foi construída em NY, mas se ao grupo do Doutor Lucio cabe o pioneirismo dos 5-pontos corbusianos (depois levados por Oscar e pelo próprio Corbusier para o edifício da ONU (1947-52), o SOM foi quem fez da receita pilotis + fachada de vidro + planta livre um bestseller corporativo (o brise-soleil infelizmente foi trocado pelo ar condicionado central mas está voltando com força total em tempos de petróleo a $ 115).
mas essa volta toda eu dei para falar de uma publicidade hoje no NYTimes. A revista de domingo inteira foi sobre a questão “verde”, o que não é mais novidade.
novidade é o Bank of América fazer propaganda do seu novíssimo edifício (projeto de Cook + Fox) no Bryant park, a poucos blocos da Lever do SOM, da ONU de Oscar e Corbu e também da Seagram’s de Mies e Johnson.
e o que tem de mais nesse edifício que por fora se parece com tantos outros arranha-céus novaiorquinos?
coleta de água de chuva (300 mil litros) para uso nos sanitários, ar-condicionado 40% mais eficiente que o normal, e 35% de todo o edifício é de material reciclável.
2 comments:
Muitas coisas evoluem, mas alguns arquitetos e empreendedores não!
Bom, comm o leed, esse marketing vai pipocar daqui pra frente. Nos corporativos. Nos residenciais, segue a ciranda de capitéis.
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