vale a pena seguir os textos que Witold Rybczynski tem publicado na Slate,
Rybczynski na minha opinião é o melhor critico de arquitetura em atividade (empatado com Luis Fernandez Galiano)
este sobre o novo museu de Renzo Piano em Los Angeles tem tudo que eu gosto numa crítica de arquitetura: é bem ilustrado, bem argumentado (ver a observação sobre os elevadores) e no final depois de checar todos os problemas do edifício (quem nunca construiu que atire a primeira pedra) Rybczynski conclui que a modéstia (ou falta de pretensão nas palavras do autor) é uma das qualidades deste prédio. Gostei e pra dizer a verdade adoraria ver mais prédios modestos com esta qualidade.
semana que vem ele vai escrever sobre o edifício da academia de ciências da California, em San Francisco, já apelidado de “green museum”.
8 comments:
Nem sempre uma crítica precisa ser destrutiva.
a crítica não tem de se destrutiva NUNCA, ricardo.
Olha Carlos, em minha opinião a crítica é interpretativa e concordo contigo que ela não deve ser destrutiva NUNCA. Acho que me expressei mal na frase. Mas também vejo que é só aparecer à palavra "crítica" que a pessoa já pensa que alguém falou mal de alguma coisa.
que bom ver uma crítica inteligente, bem embasada e bem apresentada.
Não conhecia a Slate, vou prestar mais atenção daqui p'ra frente...
Gostei do site da Slate. Um pouco confuso mas bem informativo. A crítica é excelente. É um exemplo a ser seguido.
O Ricardo tem razão. Para muita gente, a palavra crítica denota, equivocadamente, algo ruim.
Saiu uma reportagem na revista Veja dessa semana sobre esse projeto com a chamada: "Arquitetura: A leveza do poeta concreto. A Academia de Ciências da Califórnia culmina um extraordinário e luminoso conjunto de obras do arquiteto italiano Renzo Piano".
É um texto para ser lido na sala do dentista ou aguardando a ducha do carro.
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