Nicholas Kristof é um dos meus jornalistas favoritos no New York Times. Na semana passada, mais precisamente no domingo dia 23/8, a revista daquele jornal foi editada por ele e Sheryl WuDunn, e teve como tema a desiguadade de gênero.
segundo Kristof, se o século 19 teve como marca a luta contra a escravidão e o século passado a luta pela democracia, este século precisa assumir como causa maior a luta pelos direitos das mulheres.
alguns números são assustadores:
100 milhões de mulheres estão desaparecidas hoje no mundo, presas em casa, vendidas ou simplesmente assasinadas. É um número maior que o total de mortos em todas as guerras dos últimos 100 anos.
apenas 1% das proprietárias rurais no mundo todo são mulheres
em todo o mundo desenvolvido (o Brasil incluído) as meninas tem em média mais educação formal que os meninos. Mal aproveitadas num mercado de trabalho ainda machista, isto significa um desperdício de talento de proporções fenomenais.
isso me faz pensar na participação das mulheres na nossa profissão. Apesar de serem maioria nas escolas de arquitetura, são ainda poucas as que ocupam posições de liderança ou de destaque. Nossos clientes infelizmente ainda procuram uma arquiteta para reformar a cozinha e um arquiteto para construir o prédio novo.
quando é que vamos mudar isso e utilizar melhor o talento dessas milhares de arquitetas?
Nicholas Kristof is one of my favorite journalists at the New York Times. Last week the NYT magazine was edited by him and Sheryl WuDunn, and had as main subject the issue of gender inequality.
according to Kristof the 19th century was about the fight against slavery, the 20th century about the fight for democracy and this century will be about the fight for women rights.
some numbers are frightful: 100 million women are missing today in the world, more that the total number of people who died in all wars of last the 100 years.
only 1% of landowners in the world all are women
in the all the developed world girls have more formal education in average than boys, but in a sexist labor force they are still far from their full potential.
that makes me think about women in our profession. Despite being the majority in most architecture schools, there are very few leading the profession. Our clients unfortunately still look a female architect to remodel the kitchen and a male architect to construct the new building.
when is that going to change and we will better utilize the talent of all architects?
1 comment:
Sem considerar que algumas cozinhas são reformadas com propostas, soluções e design muito MELHOR que muitos prédios por aí (aqui e acolá).
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