Teddy passou por aqui, deu uma palestra ontem para um auditório lotado, tomou café hoje com alguns professores conversando sobre a necessidade da arquitetura investir em diversidade (ainda somos uma profissão de homens branquinhos, apesar dos lentos progressos), almoçou com um grupo de alunos e se mandou para NY, para daí voltar correndo pra San Diego antes do final da semana pra ver se sua casa não pegou fogo.
conheço Teddy a uma década e ele sempre foi assim, apressado, multi-tasking, atencioso e um orador inflamado que consegue como ninguém levantar questões complexas de ordem social e ainda ensaiar uma resposta de ordem arquitetônica.
seu trabalho na fronteira entre San Diego (que ele chama de a maior gated community do mundo) e Tijuana é mesmo inspirador. Numa pesquisa quase antropológica, Teddy vai fundo na análise das trocas entre o capital norte-americano e o trabalho mexicano para entender como estas transformações repercutem na arquitetura. A partir daí ele movimenta ONGs, associações de bairro e até o departamento de planejamento urbano da cidade, em busca de uma arquitetura mais socialmente responsável sem deixar de ser esteticamente avançada.
ano passado ganhou um premio importante do CCA (canadian center for architecture), tem sido chamado para quatro em cada cinco bienais e este ano viu seu trabalho ganhar as páginas do New York Times.
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