coincidentemente, Bill Clinton lançou também esta semana um livro sobre este mesmo tema:Giving- how each of us can change the world.
no caso de Clinton (eu ainda não li o livro, só escutei a entrevista dele no radio e suas reverberações na blogosfera) a mensagem é claramente no sentido de inspirar a todos a iniciarem um processo de transformação do mundo ainda que apenas plantando uma flor na sua janela. Reflete muito do momento nos EUA e também em outras partes do mundo em que paira um certo descrédito, uma certa desesperança que pode facilmente escorregar para o cinismo. Algo como: eu não votei no Bush então não sou responsável então não há muito o que eu possa fazer até a próxima eleição.
o argumento de Clinton é que há sim muito a ser feito independente do Bush, do Lula ou do Chavez, e começa por cada um de nós.
de certa forma o argumento é um pouco ingênuo. Um George (Soros ou Bush) sozinho pode fazer um planeta inteiro retroceder ou avançar décadas com o deslocamento de seus soldados ou de seus investimentos. Por outro lado, todo mundo que trabalha em ONGs ou organizações em fins lucrativos percebe o imenso poder das redes de informação e sua capacidade de mobilização.
enquanto isso, aqui embaixo na vida cotidiana, a flor do meu vizinho me ajuda a pensar num mundo melhor e me incentiva a fazer algo amanha.
2 comments:
Buenas, responsabilidade pressupõe liberdade de escolha - daí a sutil diferença entre responsabilidade e obrigação. Responsabilidades éticas e morais, todos temos, e a exercemos (ou não) de acordo com nossa cosnciencia. O que podemos fazer? Obvio, se informar com rigor. Comprar alarmismos pelo exclusivo critério de quem bate panela mais alto, leva a uma massa cega ao nazismo, socialismo, e outras crises morais coletivas da humanidade.
O legado de clinton é te sido salvo pelo Greenspan 3 vezes em oito anos, e escancarar as portas dos EUA para o terrorismo. Auto-ajuda mequetrefe é o que se poderia esperar dele anyway.
Hmm, interessante. Everybody gone.
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