vale a pena ler esta curta mas densa entrevista de Fredy Massad em noticias arquitectura da qual extraí apenas este trecho que na minha opinião vai direto ao ponto:
"la generación de herederos de Koolhaas -que nosotros denominamos 'generación Rem 2.0'- como Alejandro Zaera, MRVDV o UN Studio, y la generación inmediatamente posterior y que adopta esos conceptos y postura koolhaasianas abocan a un momento terminal, por su total ausencia de compromiso ético, su irresponsable banalidad teórica y su tendencia estética feísta. Las alternativas de Koolhaas, como la figura del arquitecto estrella e ideólogo-gurú, marcan más el agotamiento de una era más que el auténtico comienzo de otra"
Tuesday, May 6, 2008
o fim e o começo
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8 comments:
Não acho que mostra o fim de uma era, nem tampouco o começo de outra. Koolhaas é o retrato da contemporaneidade com suas virtudes e mazelas.
Koolhaas tem (na minha opinião) dois momentos bem distintos: Antes da sua teoria do Bigness ,em meados dos anos 90, e depois dela. Sua primeira fase mostra-se bem mais consistente e com projetos onde a imagem deixa de ser seu objetivo, resultando apenas da distribuição programática. Tem mais interesse no vazio do que na massa construída. Exemplos dela: O Kunsthal em Rotterdam e Villa D´Alva em Paris.
Depois disso é só cinismo e um certo grau de irresponsabilidade em meio à cultura de celebridades.
Enfim, não acho que retrate o fim de uma era, mas sim a era retratada em tempo real e em constante mutação, onde a imagem é a prioridade do capital e o espetáculo é seu produto final.
A impressão que passa é que depois de causar o que ele queria, perdeu a graça: "Agora que eu já escrevi vários livros, fiz prédios aplicando minhas teorias, posso ganhar dinheiro em paz, sem culpa no coração."
Por outro lado, um mundo razoavelmente esclarecido percebeu que arquitetura pode ser mais legal ainda quando "tem por trás" alguma "teoria". Mas é algo meio fake: seu prédio é um Rem Koolhaas então vc PENSA que tem um exemplar bem pensado e teorizado...
Mas eu não ficaria tão indignado. É capaz dele estar apenas querendo provocar esse mundo capitalista neo-tudo que vivemos....
PS: O mais legal é a estética "feísta".
Marcus,
eu concordo com as duas fases distintas mas pra mim Koolhas sempre foi cinico. Brilhante mas cinico.
e concordo tambem com voce Mario, a pretensa "teoria" passa a ser instrumento de marketing.
como escapar dessas duas armadilhas: o marketing e o cinismo, parece ser o dilema da arquitetura contemporanea.
me lembrei d'A Palavra Pintada, do Wolfe...
Max,
seguindo sua dica eu voltei la no Painted Word to Tom Wolf e achei a seguinte citacao: " without a theory to go with I can't see the painting".
sera que a arquitetura chegou nisso tambem?
abracos,
Fernando
Essa coisa de que as teorias de Koolhas e etc estão chegando ao fim parece frase do Hélio Piñon e seu método soviético de ensinar arquitetura.
Realmente acho alegórico as vezes o que Koolhas diz, mas também vejo muita coisa que faz sentido. O problema é que nós também temos que distinguir o certo do errado e não dizer "Se é do Koolhas, está bem"...
Concordo com as duas fases citadas pelo marcus, e com o comentário do rossin. Em todas as fases, há o que se escutar do koolhaas - e não é porque é cínico que está errado, como bem lembrou o Fernando.
O fim de uma era normalmente é detectado acertadamente depois que começou uma outra. começou uma outra? ;)
PS: Fernando, estou "selecionado".
queridos blogueiros,
estou adorando esta conversa e me pergunto qual entao seria a nova era teórica que se anuncia.
me mando agora para o aeroporto e a partir da semana que vem, assim que arrumar uma conexão banda larga, volto a blogar direto das alterosas,
ate breve,
Fernando
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