toda vez que visito a região de Salvador me assombro com a força da natureza. É como se a arquitetura não tivesse a menor chance numa luta, vamos dizer assim, mão a mão com a natureza e só sobrevivesse porque nós insistimos em podar, pavimentar, pintar e rejuntar, tornando desigual a luta entre as espécies vegetais e o ambiente construído.
pensei nisso também em Natal na semana passada quando os efeitos do sol, do vento e da salinidade saltavam aos meus olhos a cada instante.
será que não podemos construir de uma maneira mais evoluída de forma que:
1. usando melhor da pesquisa que já existe e do que ainda precisa ser feito diminuíssemos os gastos com manutenção usando materiais adequados de forma correta e
2. desenvolvêssemos uma forma de não apenas conviver mas também explorar a força exuberante da nossa natureza tropical, sem cair no rústico-fútil tão usado em pousadas e restaurantes que além de feio é também totalmente insustentável pelo exagero ao usar toras (20 cm de diâmetro) para fazer o que um caibro (4x7cm) dá conta.
Monday, August 13, 2007
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2 comments:
Oi Fernando,
Assisti a suas aulas em Natal semana passada e gostei bastante da sua preocupação com as interferências que um ambiente construído mal projetado pode causar na natureza. Às vezes, a própria natureza se vinga...
Abraço,
Fernando Galvão.
(fernandogalvao@hotmail.com)
é isso aí!
abç
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