esta semana a conversa sobre o uso do termo América Latina esquentou na ReCUA. Dados todos os argumentos a favor e contra o uso do termo, eu acho que o termo já está arraigado no uso corrente, mas me interessa muito mais examinar a arquitetura existente para entender se existe ou não traços comuns a alguns ou a todos os países.
por exemplo, seria o ensino de arquitetura diferente a norte, sul, leste ou oeste do golfo do México? Parafraseando Marcos Barinas, coordenador da ReCUA, nosso ensino é Bauhaus na teoria e Beaux-Arts na prática. O que pra mim se aplica às Américas como um todo e quiça o resto do planeta também.
o que me serve de identidade latino-americana (ou qualquer outro nome que se queira usar) é a materialidade do cimento e do tijolo, absolutamente hegemônica na periferia de todas as cidades ao sul do Texas, enquanto a estrutura em gaiola de madeira (balloon frame) domina todas as áreas residenciais do Rio Grande pra cima.
então é isso, se o termo America Latina tem esqueletos demais no armário, eu sugiro o uso para efeitos arquitetônicos do termo America Cimenteira
this week the debate about the term “Latin America” was intense at ReCUA. I do believe that the term is already rooted in our consciousness but I propose we look at the existing architecture (with minor A on purpose) to look for the existence (or absence) of common threads.
for instance, would architectural education be different whether north, south, east of west of the Gulf of Mexico? Quoting ReCUA’s coordinator Marcos Barinas, our education is Bauhaus in theory and Beax-Art in practice. And that for me applies not only to the Americas but to the whole world.
what does work as common identity to the peripheral areas of all cities south of Texas is the materiality of cement and brick, as opposed to the wooden balloon frame of residential neighborhoods north of Rio Grande.
so if you think that the term Latin America has too many skeletons in the closet (thanks Robert) I propose that in architecture we use the term Cement America.