esta semana marca o lançamento de mais um livro, desta vez uma produção do grupo de pesquisa que liderei em Michigan. O Global Apartments Research Group surgiu da convergência de vários interesses. Eu queria aprender sobre apartamentos em diferentes partes do planeta e os alunos que vinham de diferentes países estavam empolgados por finalmente encontrarem um professor interessado no ambiente construído contemporâneo de seus países de origem. Durante quatro anos nos reunimos duas vezes ao mês durante o calendário acadêmico para discutir edifícios multi-familiares em 13 países diferentes (Brasil, Costa-Rica, Índia, México, Egito, Finlândia, Itália, Coréia do Sul, Rússia, Alemanha, Estados Unidos, Turquia e Japão.
juntos aprendemos que os apartamentos são na realidade muito semelhantes, apesar de serem construídos em diferentes partes do mundo e de abrigarem famílias tão diversas quanto as brasileiras, egípcias e coreanas. Em 2006, uma bolsa do Office for the Vice President for Research (OVPR) da Universidade de Michigan possibilitou que eu organizasse esses dados de uma forma mais produtiva e promovesse o trabalho de alunos na análise de dados, alguns dos quais transformaram-se em capítulos para este livro.
o objetivo principal foi investigar o grau de semelhança entre esses edifícios, ou se as semelhanças são mais visuais do que sensoriais. A idéia inicial é que embora as fachadas desses edifícios aparentem ser relacionadas, as práticas habitacionais mais tradicionais ainda prevalecem na maneira como as pessoas se apropriam desses espaços. O livro pretende então investigar os meios e as maneiras como esses espaços modernistas (tão semelhantes) são usados em diferentes culturas (tão diversas).
com o transcorrer do século XX, a habitação nas áreas urbanas se homogeneizou dramaticamente ao redor do mundo. Os edifícios residenciais de São Paulo são hoje muito semelhantes aos de Seul, Moscou e Chicago. O livro lançado esta semana reúne trabalhos de vários alunos e colegas que são referência para o grupo de pesquisa que eu dirigi em Michigan entre 2004 e 2009.
o livro está disponível aqui na versão impressa (U$ 15.97) ou download (U$ 1.99)
this week marks the arrival of another publication, this one organized by the research group I led in Michigan. The Global Apartments Research Group was born from this convergence of interests. I was very curious to learn about apartments in different parts of the planet and many international students were excited that, at last, a professor was interested in the contemporary built environment of their native lands. For 4 years (2005-2009) we met regularly (twice a month for most of the academic year) and discussed multi-family housing solutions in 13 different countries (Brazil, Costa-Rica, India, Mexico, Egypt, Finland, Italy, South Korea, Russia, Germany, US, Turkey, Japan).
together we learned that the apartments are indeed very similar, despite being built in opposing parts of the world and housing families as diverse as Brazilians, Egyptians or Koreans. In 2006 a grant from Michigan’s Office for the Vice President for Research (OVPR) allowed me to organize the data collection in a more productive way and support student summer work on analyzing parts of the data, some of which became chapters in this book.
the main goal was to investigate the extent to which those buildings are or are not alike, or whether the similarities are more visual than experiential. The idea is that, although apparently related on the façade, more traditional ways of inhabiting still prevail in the way people appropriate these spaces. The book then investigates the means and the forms by which those modernist spaces (so comparable) are appropriated by local cultures (so diverse).
as the 20th Century progressed, urban housing became quite homogenized throughout the world. Apartment buildings in Sao Paulo are very similar to those in Seoul, Moscow, and even Chicago. It is clear that the modernist architectural vocabulary made famous by the so-called “International style” has gone much beyond corporation identity buildings and prevails in the housing sector in most of the urbanized world.
the book is available here in print form (15.97) and download (1.99)
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9 comments:
Ola Fernando! parabéns pelo livro! É sempre muito positivo quando vemos trabalhos de pesquisa sendo divulgados de forma democrática! Vou ver se consigo comprar o download! Apesar de desejar mais ao livro! hehehe Vou te escrever com calma um dia desses...estou escrevendo um artigo para o Projetar e bastante contente por ter tido meu resumo aceito! abraço, boa semana!
Fernando, que pesquisa interessante, fiquei cheia de curiosidade a respeito! Vocês estudaram apenas as pŕaticas habitacionais ou também compararam técnicas construtivas e materiais? O programa de um apartamento é semelhante nos diversos países? Vocês fizeram um recorte temporal para estudar a produção habitacional (por exemplo, você fala em espaços modernistas, vocês estudaram os edifícios produzidos sob a égide do modernismo, ou outros também?).
Enfim, vou tentar comprar o livro, porque me parece realmente muito interessante. Parabéns!
Sábado, dia 13/06, é ótimo para um chopp aqui no Rio. Você estará em qual mesa, no congresso da LASA, na PUC? Há algum e-mail para o qual eu possa te escrever pra gente combinar isso?
Parabéns pelo livro, Queijinho!
Achei a pesquisa desenvolvida bem interessante, e não só para quem é da área, e fico feliz que ela tenha sido publicada. Do que eu mais gostei foi da capa: me deu saudades da vista que eu tinha da minha varanda na rua Sergipe e fiquei imaginando de onde a foto teria sido tirada. Mas que a região me é familiar, isso é!
Grande beijo para você e as meninas,
Alê
Fernando,
Vi esse artigo e lembrei de você: http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/116/artigo35396-1.asp
Abraços,
Marcão.
Ale,
a foto eh da janela do meu apto na rua Timbiras quase na Contorno, vendo serra e funcionarios. Mas as semelhancas com qualquer outra vista e/ou cidade eh parte da hipotese da pesquisa.......
f.
quatro andares, dezesseis apartamentos e formato h. e a impossibilidade de fugir desse formato ainda mais no subtrópico. é assim no mundo todo? tenho buscado outras opções, sem encontrar, e pela honestidade desse formato, ainda parece o melhor, desde o BNH... pelo menos dá pra ter todos os comodos com janela, e a circulação, mínima, com janela também. o meu medo é fazer formatos mais simplórios e destruir de vez a habitação social no brasil, abrindo precedentes pras maiores barbaridades. sendo assim prefiro o velho modelo h por enquanto.
Joao,
eu acho o H de quatro pavimentos a segunda melhor tipologia, atras apenas dos sobrados (row houses) de 3 ou 4 pav com patio interno e acesso o mais direto a rua possivel, a tipologia de Berlin e Barcelona, do Brooklyn e de parte de Buenos Aires. Mas esta, infelizmente, esta em franca extincao.
Berlin, Barcelona, Brooklin, Buenos aires e em franca extinção. esse deve ser o formato B então.
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