na última quarta-feira meu studio aqui em Michigan recebeu a visita de 6 alunos da Chung-Ang University de Seoul, Coréia do Sul. Mais pro final de dezembro prometo mostrar o resultado do estúdio, o primeiro da graduação, que este ano tem como projeto final (6 semanas) um edifício sede de uma ONG que trate da questão das águas urbanas.
qualquer semelhança com o studio toró não é mera coincidência.
mas o assunto do post de hoje é o desenho como linguagem. Me fascina pensar que entre 2 a 3 milhões de indivíduos espalhados por esse planeta a fora comungam de uma linguagem em comum: o desenho arquitetônico.
desenvolvido a partir da Europa nos últimos 400 anos e sistematizado por Durand e cia na Ecole Polytechnique a cerca de 200 anos atrás, as convenções de representação espacial que comumente chamamos de desenho arquitetônico se espalharam pelo mundo, unificando a representação gráfica do espaço a ser construído e levando nas costas todo um sistema espacial intimamente ligado à modernidade.
por isso quando pesquisamos a homogeneização das tipologias arquitetônicas (ver Global Apartments Research Group) é fundamental entender o desenho arquitetônico como vetor desta contaminação.
mas o que isso tem a ver com a visita dos alunos coreanos?
é que diante da barreira da língua o desenho toma uma importância muito mais central. Quando faltam as palavras, os traços sobre o papel comaçam a falar mais alto e tomam conta da conversa.
mas o que isso tem a ver com a visita dos alunos coreanos?
é que diante da barreira da língua o desenho toma uma importância muito mais central. Quando faltam as palavras, os traços sobre o papel comaçam a falar mais alto e tomam conta da conversa.
é a linguagem do desenho aproximando arquitetos de cantos opostos do mundo
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