Monday, April 9, 2007

Sol LeWitt (1928-2007)




















Em 2001 uma exposição no museu de arte contemporânea de Chicago me abriu os olhos para o fato de que a expressão e a significação podem vir de geometras absolutamente simples e regulares. Vinhamos todos os arquitetos (eu incluso, lá pelos idos de 92, 93) de uma década de volumes quebrados e ângulos pontudos, certos de que a emoção era sinônimo de dinamismo e diagonais. Pois nao é que a obra rigorosa de Sol Le Witt nos faz ver que muito antes pelo contrário, a beleza reside tanto na surpresa quanto na regularidade. Mais ainda, passada a surpresa, resta a tranquila beleza da simplicidade.

2 comments:

Max Amaral. said...

em uma recente reportagem sobre trabalhos recentes do Niemeyer (infelizmente, não existe crítica de arquitetura no Brasil) eu li que ele teria "abandonado a leveza em prol da simplicidade". Eu chamaria de pobreza mas, enfim. O que é que vc acha?

Humberto said...

nando, o zumthor vem mostrando isso faz tempo....


mais uma vez (dessa, publicamente(?)) parabéns pelo blog e pelos sempre belos textos.