foi uma maratona, mais de 24 horas em aviões para 60 em terra, mas valeu a pena. O IV seminário Projetar organizado pela Ruth Verde Zein na Mackenzie foi um tremendo sucesso. Criado em Natal, RN, em 2003 sob a liderança de Sonia Marques o Projetar chega a sua 4a. edição consolidando-se como forum de discussão do ensino e da prática do projeto de arquitetura e urbanismo no Brasil. Se a pesquisa e a pós-graduação em AU comecaram pelas beiradas, ou seja, pela sociologia, pela história e pela tecnologia, o Projetar e sua meia irmã ANPARQ marcam a definição de um eixo central da disciplina. Afinal de contas, o que define a arquitetura é sua capacidade propositiva, projetiva.
por isso fiquei tão feliz com o convite da Ruth e adorei ter estado em São Paulo (com tantos amigos queridos) nesses três intensos dias.
mas não posso deixar de anotar aqui que enquanto eu voava de volta pro Texas uma parte significativa do que de melhor o Brasil criou nos anos 60 e 70 queimava no Rio de Janeiro. O acervo de Hélio Oiticica, abrigado na casa da família, virou fumaça. Ainda estou digerindo a dimensão da perda e revendo as várias disputas em torno da obra do artista, mas dá pra começar a entender que uma mistura de ganância de descaso já fazia desta uma tragédia anunciada.
it was a marathon, more than 24 hours in airplanes for 60 on land, but it was worth it. The IV Projetar congress organized by Ruth Verde Zein at Mackenzie University was a tremendous success. Created in Natal, RN, in 2003, under the leadership of Sonia Marques, the Projetar Congress reaches its 4th edition consolidated as a forum for discussing design in Brazil.
if the research in architecture started from the periphery, that is: sociology, history and technology, the Projetar Congress and its half sister ANPARQ mark the definition of a central axis for the discipline. Besides, what defines architecture is its propositive capacity: the act of designing.
that’s why I was so happy with Ruth’s invitation and loved the chance to be in São Paulo (with many dear friends) during three intense days.
but I cannot avoid noting that while I was flying back to Texas a significant part of the best Brazilian art of the 1960s and 70s was burning in Rio De Janeiro. The archives of Helio Oiticica, stored in his family house, turned to smoke. I am still digesting the dimension of the loss and reading about the disputes around the control of his estate but it seems that a mix of indifference and greed made this one an announced (and surely avoidable) tragedy.
2 comments:
Lamentável mesmo o incêndio.
Ferando, tem algum email para onde eu possa lhe enviar uma mensagem? Gostaria de lhe fazer um pedido.
arq.claudioluiz@gmail.com
Agradeço.
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_7/2009/10/30/em_noticia_interna,id_sessao=7&id_noticia=134003/em_noticia_interna.shtml
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